Seunghyun acordou tarde. Aquela sensação estranha. A cabeça pesada. Corpo mole. Dor de cabeça.

Ele esfregou as mãos no rosto e levou o maior susto ao ver o relógio.

“Droga! São 07:30!”

Lila entrou no quarto.

“Seunghyun.. Você se atrasou!”

“Preciso correr. Ainda posso pegar o primeiro horário”

Ela segurou o braço do filho.

Ele ergueu o corpo e logo em seguida sentiu uma sensação estranha. Era como se a visão estivesse turva. Tontura. Enjoo. Fraqueza.

Lila tocou levemente na testa dele e fez uma cara de espantada.

“Oh! Seunghyun você está ardendo em febre!”

Ele deitou na cama novamente.

“Mãe...E-eu... E-eu...”, ele ficou pálido.

“Fica na cama, meu filho! Vou chamar um médico”

Ele tentou erguer o corpo novamente.

“Mãe... E-eu...preciso...”

“Já disse pra ficar deitado..”

Ela desceu as escadas correndo. Folheou uma agenda velha de telefones e encontrou o número do médico da família.

Alguns minutos depois ela voltou ao quarto dele.

Ela ficou aflita.

Seunghyun estava muito doente.

“Oh meu filho.. Vou cuidar de você..Tudo vai ficar bem”, ela sentou ao lado dele na cama e começou a fazer carinhos na cabeça dele. Ele adormeceu novamente.

.......

O médico examinou Seunghyun.

“Ele está uma gripe muito forte. Vai ter que tomar remédios e descansar bastante. A febre vai baixar aos poucos..”

“Mais ele vai ficar bom logo, doutor?”

“Claro que sim! Ele é jovem.. Logo, logo vai estar aprontando das dele por aí..”

Lila suspirou aliviada.

O médico se despediu e repetiu todas as recomendações a Ryun antes de ir embora.

“Aquela chuva que ele pegou. Lembra, querida?”

“Sim. Eu briguei tanto com ele...Mas ele nunca me ouve..”

“Eu podia ficar com febre pra sempre só pra não ter que ir ao casamento..”, ele falou sonolento.

“Não fala bobagem, Seunghyun! Você vai ficar bom logo”, Lila o cobriu com uma manta térmica.

Ela colocou o termômetro no braço dele e esperou.

39º graus.

“A febre ainda não baixou..”, ela falou.

“Calma, querida. Ele tomou os medicamentos agora. Vamos esperar..”, disse Ryun.

Lila voltou a sentar do lado do filho na cama.

“Ah mãe.. Continua fazendo aquele negócio na minha cabeça...”, ele falou com a voz fraca.

“Ahhh, claro meu amor! Vou ficar com você aqui..”

Ela beijou a testa do filho.

Ryun riu baixinho.

Lila fez sinal para que o marido saísse do quarto em silêncio.

Ela desligou a luz do abajur.

Seunghyun adormeceu.

A febre foi baixando lentamente durante a manhã.    

Quando a temperatura do corpo dele chegou aos 37º, ela tirou a manta térmica e ligou o ar-condicionado na temperatura 18º. E cobriu-o novamente com um edredom.

Ele dormiu a manhã inteira, às vezes procurando o corpo da mãe. Como quando ele era criança e não desgrudava dela nem por um instante quando estava doente. De vez em quando, Ryun aparecia sorrateiro, na porta entreaberta. Dava uma olhada tímida e voltava pra sala. Ele não tinha ciúmes da esposa com o enteado. Pelo contrário, adorava aqueles momentos de mãe filho. Ryun não podia ter filhos, então, adotou Seunghyun de coração.  

O sono tranquilo de Seunghyun acalmou o coração de Lila. Ela observou a respiração do filho. Era calma e quente. Os cabelos dele bagunçados. O jeito que ele dormia era tão fofo. Sempre do mesmo jeito desde quando era criança. Tão inocente. Ela teve medo do que poderia acontecer em duas semanas. “Meu Seunghyun vai casar..”, ela pensou. O que mais poderia ser mais desesperador a uma mãe do que entregar o único filho a outra mulher?

Lila saiu do quarto.

Seunghyun dormia profundamente.

Os remédios se encarregaram do resto.

.......

Seunghyun acordou lentamente. Os olhos dele estavam pesados e vermelhos. Ele tentou erguer o corpo, mas o edredom pesado impediu.

“Err, mãe?..”, ele sussurrou.

Lila estava na sala com Ryun.

Ela correu para o quarto do filho.

“O que foi, filho?”

“Que horas são?..”, ele falou de um jeito infantil.

“Quase 08:00. Porque?”

“Eu preciso sair..”

“O quê? Nem pensar.. Você está doente..”

“Já estou me sentindo melhor, mãe. É um assunto urgente..”

“Preparei uma comidinha especial pra você.. Nem pense em se levantar dessa cama... Eu tô mandando”, ela falou com uma voz firme. Seunghyun obedeceu.

Ela foi até a cozinha e voltou com uma bandeja especial.

Seunghyun fez uma cara feia.

“Não faça essa cara, Seunghyun. Vai ter que comer tudo..”

“Ah mãe... Sopa? Não...”

Ela ajeitou a bandeja no colo dele e observou o jeito dele.

“Você está com aquela cara..” ela falou.

“Que cara?”

“De criança zangada...Igual quando você tinha 8 anos. Lembra?”

Ele sorriu tímido.

“E quando ficava assim, você apertava a minha boca e dizia que ia desmanchar a cara enfezada..”

“Isso mesmo.. “, ela apertou os lábios dele e ele sorriu logo em seguida.

“Tá vendo? sempre funciona..”, ela falou.

Os dois se olharam e ele teve que tomar a sopa sem reclamar.

“Está tudo bem, Seunghyun?”, ela perguntou.

“Sim. Porque?”

“Estou achando você distante.. Aconteceu alguma coisa entre você e Minji?”

Ele suspirou.

“Mais ou menos..”

Ela ajeitou os ombros e percebeu o olhar preocupado do filho.

“Eu não costumo me meter nos seus assuntos de garotas... Mas já faz um tempo que você anda diferente, estranho. E não tem nada a ver com a Minji não”

“Não é nada, mãe. Só preocupação mesmo..”

“Seunghyun... Está gostando de outra garota.? Quero dizer... Não a Minji..”

Ele respirou profundo.

“Sim”

“E quem é ela?”

“A senhora não conhece”

“É a Sandara?”

Ele ficou espantado.

“Ela mesma..”

Lila ajeitou os ombros.

“É com ela que você se encontra toda noite?”

“Sim”

“Seunghyun... Você tem que se decidir. Vai se casar com a Minji daqui a duas semanas e está se envolvendo com essa garota. Acha isso certo?”

“Mais eu gosto dela..”, ele falou com um brilho nos olhos.

“Não acho certo. Você tem que me prometer que vai parar de encontrá-la”

“Não vou prometer isso, mãe”

“Você gosta de verdade dela?”

“Sim”

“Muito?”

“Muito”

“Você a ama?”

Ele suspirou.

Era como se ele escutando o próprio coração só para ter certeza.

“Não sei..”, ele respondeu.

“Se você não a ama, então porque a está fazendo sofrer? Ela sabe que você vai casar com Minji?”

“Sabe”

“Eu não entendo essa juventude de hoje. Arriscam tudo ou nada sem nem pensar nas consequências...”

Seunghyun permaneceu fitando os ombros da mãe.

“Ela namora o JiYong, mãe”

“Quê? O que vocês dois têm na cabeça heim? O Jiyong é o seu melhor amigo..”

“Eu sei, mãe! Mas o que eu posso fazer? Aconteceu..”

Lila se levantou da cama.

“Bom, como eu falei, não me intrometo nos seus assuntos de garotas. Só quero que saiba que eu não concordo com isso. Faça o que achar melhor, meu filho. Tente descansar mais um pouco. Mais tarde venho te chamar para o jantar..”, ela saiu do quarto.

Seunghyun olhou para o relógio.

“Droga! Preciso falar com a Dara”

Ele correu e pegou o celular.

Discou o número dela, que já sabia de có.

Telefone discado estava desligado.

“Droga!”

......

Já era quase 9h da noite quando o celular de Seunghyun tocou.

Ele correu para atender.

Pensou que fosse Sandara, mas não.

Era um número desconhecido.

“Alô?”

“Alô? Seunghyun?”

Ele não reconheceu a voz.

“Alô? Sou eu Seunghyun. Vovó May”

“Ah, oi, vovó?”

“Err, estou te ligando porque está acontecendo uma coisa muito séria. Você tem que vir aqui..”

“O que houve?”

“Você tem que vir aqui..”

“Não posso, vovó. Estou doente”

“Você tem que vim, Seunghyun. É a Dara”

“Dara? O que tem a Dara?”

“Não sei como dizer isso, filho..”

“O que aconteceu?”

“Ela está lá em cima com o Jiyong..”

“O que?”

“Sim. Os dois estão sozinhos no quarto há mais de 1 hora e eu não sei o que está acontecendo. Eu não confio nele e só você pra impedir que ele faça alguma coisa ruim com a minha neta”

Seunghyun suspirou fundo. Era como se a doença dele tivesse desaparecido. Ele se vestiu de ódio e coragem.

“Estou indo agora”, ele desligou o celular, trocou de roupa e pegou as chaves da moto. Tudo isso quase na velocidade da luz.

Ele caminhou devagar para não fazer barulho. Ryun e Lila estavam adormecidos no sofá da sala. Ele saiu sorrateiramente.

Enquanto isso, na casa de Sandara. Ou melhor, no quarto dela.

“Hahaha!!! Ah Sandara... Você tem fazer direito. Errou de novo. Onde está com a cabeça”

“Eu não gosto muito desse jogo”

“O que quer jogar?”

“Nada”

Jiyong tocou o braço dela com carinho.

“Você parece entediada... Tá acontecendo alguma coisa?”

“Hãm? Nada..”

Ele deitou no tapete e ficou olhando pra ela.

Ela o encarou e isso foi um pouco constrangedor porque ele começou a olhar pra perna dela, que estava descoberta. Sandara puxou o vestido e encostou as costas na cama.

“Não fica assim, meu amor. Só estou esperando a ligação do Pete pra gente sair. Eu sei que tá ansiosa pra sair..Eu também”

“Ei, Jiyong..Quem é mesmo esse Pete?”

“É um amigo meu. Você vai gostar dele. Ele é engraçado. Aliás, todos eles”

“E o Seunghyun? Ele vai também?”

Jiyong estranhou a pergunta.

“O Seunghyun?”

“Sim. O Seunghyun. Ele vai?”

“Não. Porque está perguntando isso?”

“Porque ele é seu amigo.. Não o convidou?

“Não..”

Sandara fitou os olhos dele. Ele se sentiu intimidado.

“Convidou todos os seus amigos menos o Seunghyun?”

“Não quero que ele vá”

“Porque?”

“Você não entende, Sandara. O Seunghyun é problemático...”

“E por isso vai excluí-lo?”

“Eu só não quero que ele vá. Eu tenho medo do que ele possa fazer. Sabe, aquele problema com a bebida..”

Sandara suspirou.

“Se você estiver lá pra ajudá-lo, como melhor amigo, tenho certeza que nada de ruim vai acontecer..” ela falou.

Aquelas palavras chamaram a atenção dele. Ele se sentiu incomodado. Sentiu ciúmes. Mas, espera um pouco. “Sandara está certa! Que espécie de amigo eu sou?”, ele pensou. Mas Jiyong tinha medo. Medo do que os outros poderiam falar pelas costas. Medo do que o pai dele poderia saber pelas más línguas da alta sociedade política coreana. Se não bastasse ele namorar uma garota suburbana, ainda teria que sair por aí com o amigo bêbado? A verdade era que Jiyong era covarde. Tinha medo da sociedade. Não queria ariscar a reputação. Se escondia nas calças do pai e se segurava na mão amiga de Seunghyun. Seunghyun, o irmão mais velho dele. Aquele que sempre esteve com ele, nos bons e maus momentos.

“Você está certa, Sandara! Vou ligar pra ele”, ele pegou o celular.

E antes que ele discasse do número de Seunghyn, a campainha tocou.

Vovó May estava na cozinha quando saiu para atender a porta.

Sandara desceu as escadas.

“Pode deixar que eu atendo, vó” ela falou.

Ela levou um susto ao abrir a porta.

“Seunghyun?..”, ela quase sussurrou no nome dele.

Ele fitou os olhos dela.

O rosto dele ainda estava pálido.

Ela percebeu os olhos cansados dele.

“Vai sair?”, ele perguntou analisando o vestido e o cabelo arrumado.

“Seunghyun... Eu tentei te avisar...M-mas...”

Jiyong desceu as escadas.

Seunghyun ficou paralisado.

O semblante dele estava sombrio.

Deu pra perceber quando ele encarou o sorriso infantil de Jiyong.

“Seunghyun? Por acaso foi uma transmissão de pensamento? Estava justamente ligando pra você. O que está fazendo aqui?”

Sandara suspirou. Ela observou o olhar gelado de Seunghyun. Era como se ele estivesse imobilizado.

“Vocês dois vão sair?”

“Sim. Eu estava ligando por seu celular para te convidar...E num passe de mágica você apareceu aqui. Como adivinhou?”

“Eu não adivinhei...”, ele continuou encarando aquele sorriso de Jiyong. Estava sério.

“Fui eu que o convidei”, disse vovó May.

“A senhora?”, perguntou Sandara.

“Sim. Eu chamei o Seunghyun para um lanche aqui em casa”

Jiyong ficou espantado.

“Quê? Não sabia que a vovó May gostava do você, Hyung! Hahahaha!! Muito engraçado isso.. ”

“Gosto muito dele, sim! O Seunghyun vampiro é ótimo rapaz...”, ela falou segurando o braço de Seunghyun, que olhou pra ela meio atordoado. Ela percebeu que ele estava gelado. Talvez a febre estivesse voltando.

“Vampiro? Hahahahaha!!!! Adorei esse seu novo apelido, Hyung!” Jiyong não conseguia parar de rir. Seunghyun não estava achando graça nenhuma naquilo. Ele não tirava os olhos de Sandara que permaneceu estática.

Sandara tensa com aquela situação. “O que tem de errado com ele?”, ela pensou. Aquela cena era no mínimo estranha. Nem mesmo o semblante frio de Seunghyun impediu de Jiyong parasse com aquelas gargalhadas.   

Vovó May segurou firme o braço de Seunghyun e o puxou. “Vem comigo, Seunghyun..”. Os dois foram até a cozinha. E quando os dois finalmente ficaram sozinhos, ela falou baixinho “Você não pode deixar a Dara sair sozinha com ele..”. ela falou.

“Porque? Eles são namorados..”, ele falou sério. Vovó May ajeitou os óculos e deu um tapa no braço dele. “Não seja bobo, Seunghyun! Vai entregar a Dara assim de bandeja pra ele?”, ela disse encarando os olhos dele, quase entortando o pescoço pra cima. Ela era uma anã perto dele.

“Talvez a Dara queira isso...Ficar com ele..”, ele falou com a cabeça baixa. Vovó May deu outro tapa no braço dele. Ele se assustou. “É claro que ela não quer. Dá pra ver no rosto dela. Por acaso esses seus óculos escuros te deixaram cego, meu filho?”. Ele ficou em silêncio.

Ela abriu a geladeira e tirou um pires coberto com uma toalha bordada. “Toma. Separei pra você”. Ele tirou a toalha e se formou um pequeno sorriso no rosto dele. “Ah, a torta de chocolate...” ele ficou feliz. “Você tá tão tristinho, fraquinho. Coma um pouco e logo ficará forte”, ela falou ajeitando ele na cadeira.

Ela sentou do lado dele e ficou obsevando. “Sabe, Seunghyun... Eu quero te pedir uma coisa. Muito importante”. Ele ficou atento. “Pode pedir..”. Ela ficou alguns segundos analisando.

“Quero que fique com a minha neta!”, ela falou firme. Ele quase se engasgou. “O que a senhora disse?”.

“Isso mesmo que ouviu. Quero que fique com a Dara”.

Ele ficou paralisado. Talvez tentando entender aquilo.

“M-mas....”

“Eu sei. Sei de tudo que você vai me falar. A sua noiva neurótica, o bebê, seu melhor amigo, etc. Sei de tudo isso. Mas tudo isso não importa. O que importa é você dois são perfeitos juntos. E eu quero que você fique com ela. Não esse mauricinho do Jiyong. Desculpa, mas eu não gosto dele...”

Ele ficou espantado. Como é que ela podia ter tanta certeza do que estava falando? Aquelas palavras de vovó May deram um tipo de esperança a ele.

“Porque a senhora não gosta do Jiyong?”

“Ele é um irresponsável. Sabia que ele quase me atropelou outro dia? Uma coisa horrível. Ele tava fazendo um raxa no meio da avenida”

“O que? Então, as minhas suspeitas estavam certas..”

“Fora isso, a Dara não gosta dele. Ela gosta de você”

Ele sentiu o coração bater mais forte. Mais uma vez as palavras dela davam combustível para a esperança.

“Ela disse que gosta de mim?..”

“Disse...”

“M-mas ela disse de que forma ela gosta de mim?... Quero dizer...”, ele se atrapalhou nas palavras.

Vovó May achou fofo o nervosismo dele.

“Isso você tem que perguntar pra ela...”. ela se levantou da cadeira com dificuldades e tocou levemente nos ombros dele. “Seunghyun... Eu confio em você. Só em você, viu?”, ela saiu da cozinha.

Sandara e Jioyng estavam prontos.

“O Pete me ligou. Está nos esperando na fila Podemos ir?”, Jiyong perguntou.

“Sim”

Ele a admirou com carinho.

“Está linda com esse vestido!”

“Obrigada..”, ela falou tímida.

“Hyung? Você vem ou não?”, ele gritou.

Seunghyun foi correndo até eles.

“Sim! Podemos ir!”, ele falou com uma voz bem firme. O semblante dele estava mais corado. Não lembrava em nada aquela figura paliada quando chegou lá.

Vovó surgiu na frente dos três. Ela ajeitou a jaqueta de Seunghyun e deu um tapinha nas costas dele.

“Mais uma vez obrigada pelo lanche, vovó”, ele falou.

“Não precisa agradecer, meu filho. Podem ir se divertir..”

De repente, uma figura gigantesca surgiu atrás de Seunghyun. Ele se assustou.

“Miss Ernestine? O que a senhora faz aqui?”

“Ela vai ficar aqui cuidando de vovó May.. Só até chegarmos da festa..”, disse Jiyong.

Miss Ernestine era muito alta. Maior que o Seunghyun. Ele se sentia intimidado perto dela.

“Está tudo certo, vovó? A senhora vai ficar em ótimas mãos. Miss Ernestine trabalha lá em casa desde antes eu nascer” continuou.

“Não se preocupe, Jiyong. Vou ensinar um pouco de coreano a ela..Podem ir.”

“Tem certeza que vai ficar bem, vó?”, disse Sandara.

“Sim. Não se preocupe. Podem ir tranquilos..Vamos assistir dorama”

Miss Ernestine fez uma cara engraçada.

“Ei, JiYong? Não vai dirigindo seu carro, vai?”, perguntou vovó May.

“Ah não. Vamos com o motorista do meu pai..”, ele falou com um sorrisinho tímido.

Os três entraram no carro.

Joyong e Sandara no banco de trás e Seunghyun do lado do motorista.

“Porque não veio no seu carro?”, Sandara perguntou.

“Err, achei melhor não..”

Seunghyun observou o jeito do amigo. Ele sabia que vovó May deveria ter alguma participação nessa decisão dele. Claro! JiYong NUNCA sai sem o carro dele.

Eles seguiram para festa.